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Artigo Contra Fernando Haddad

Não é nenhuma novidade que o atual governo do prefeito Haddad deixou muito a desejar, apontando muitas falhas de investimentos e continuação de projetos. Com essa mentalidade de critica ao atual governo pude, como único, representante do candidato à prefeito Levy Fidelix listar essas principais falhas:

muita gente contesta as ciclovias que Haddad está implantando na cidade. Consideradas como uma vitrine de sua administração, por mais absurdo que isso possa parecer, as ciclovias de Haddad nem mereceriam ser chamadas como tais, de tão ruins que são, de tão improvisadas que são. Elas não passam de faixas vermelhas pintadas a esmo no asfalto – não por acaso, ele recebeu a alcunha de “prefeito Suvinil”.

Implantadas sem qualquer critério técnico, sem proteção para o ciclista e sem tratamento adequado para o piso, as “ciclovias” paulistanas espalham-se por bairros estritamente residenciais e vias de tráfego reduzido, que não precisariam ter espaço reservado para bicicletas, porque elas não têm de disputá-lo com carros e ônibus. Haddad ainda combinou faixas para as ciclovias com faixas exclusivas para ônibus em vias superestreitas, que não comportariam nem uma coisa, nem outra. Até em pistas de mão dupla, com espaço para apenas um carro em cada sentido e nas quais também circulam coletivos, ele implantou as tais ciclovias.

Ao contrário do que aconteceu em Nova York, onde as ciclovias merecem o nome que têm e foram discutidas longamente com associações de moradores e ciclistas, em São Paulo tudo foi decidido da noite para o dia nos gabinetes da prefeitura, por orientação dos marqueteiros, interessados em criar uma marca para a sua administração. Mais que a qualidade da obra, o que parece importar mesmo para Haddad é o volume. É poder dizer na propaganda oficial que São Paulo já fez “X” quilômetros de ciclovias – e, neste quesito, temos de reconhecer, ele leva a taça.


2. A implantação de faixas exclusivas de ônibus fora dos grandes corredores de tráfego Haddad subverteu a boa gestão urbana ao promover a proliferação indiscriminada de faixas exclusivas para ônibus. Como no caso das ciclovias, sem critérios técnicos para justificá-las. Em vez de se preocupar em isolar a circulação dos coletivos nas grandes vias, com obras de qualidade, como ocorreu nos corredores 9 de Julho/Santo Amaro e Rebouças/Consolação, ele implantou vias exclusivas para ônibus em ruas estreitas, que não têm condições de abrigá-las. Algumas faixas de ônibus ora estão do lado direito, ora do lado esquerdo, obrigando os coletivos a atravessar em diagonal a pista, complicando ainda mais o caótico trânsito da cidade. Muita gente venera os engenheiros de tráfego da CET paulistana, mas o traçado das pistas exclusivas de ônibus e outras soluções estapafúrdias de trânsito, como nos casos em que uma rua vira contramão de repente, não reforçam a fama.


4. O abandono das ações para recolhimento de mendigos, sem-teto e "nóias" das ruas Desde a gestão de Luíza Erundina na prefeitura de São Paulo, no final dos anos 1980, São Paulo não tinha tantos mendigos e sem-teto improvisando moradias e criando novas favelas em áreas públicas, em especial em praças e embaixo de viadutos. Das marginais dos rios Pinheiros e Tietê, que são artérias vitais para o deslocamento da população, ao Minhocão, na região central, e à avenida dos Bandeirantes, o principal acesso à rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo à Baixada Santista, não há um ponto da cidade em que não tenham surgido barracos e acampamentos nos últimos anos. Na ponte do Jaguaré, na zona oeste, eles chegaram a instalar uma corda para descer para suas “moradias”, localizadas embaixo do viaduto. Hoje, fora o problema dos sem-teto, há ainda a proliferação dos "nóias", como são chamados os viciados em crack, praticamente inexistentes na época de Erundina. Eles se espalharam pela cidade e costumam se reunir até em túneis para fumar a “pipa”, sem qualquer ação da prefeitura. Em vez de oferecer um tratamento adequado aos viciados, Haddad criou um programa, que fracassou antes de decolar, para oferecer empregos a eles, mostrando total desconhecimento do vício e do tratamento que eles deveriam receber.


5. A suspensão do Controlar e a ocupação de áreas de mananciais Em cumprimento a uma promessa de campanha, Haddad acabou com o Controlar, o programa que obrigava os veículos emplacados na cidade, inclusive motos, ônibus e caminhões, os maiores vilões, a passar por uma verificação de emissão de poluentes. No lugar do Controlar, que custava apenas R$ 50 por ano e tinha uma tecnologia exemplar para agendamento de vistorias pela internet, Haddad até agora não adotou nenhum outro programa, decorrida a metade de sua gestão. Resultado: a emissão de monóxido de carbono em São Paulo, que havia caído quase 50% em 2011, segundo dados oficiais, voltou a subir em escala geométrica.

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